sexta-feira, 28 de maio de 2010

Judeus no Brasil



Judeus no Brasil de 1500 a 1808: A vinda de imigrantes judeus para o Brasil se fez de maneira descontínua, sujeita às diferentes condições históricas, tanto nos países de origem como no Brasil.
As primeiras referências datam do período colonial. São alusões a cristãos-novos em documentos gerados entre o século XVI e o século XVIII. Vítimas das perseguições que se intensificaram a partir do final do século XV com a expulsão dos judeus da Espanha e a conversão forçada em Portugal, muitos desses cristão-novos procuraram vida nova nas colônias do Império durante os séculos XVI e XVII. Mais sobre o assunto.




Imigração judaica no século XIX: A vinda da Família Real ao Brasil, em 1808, em decorrência da iminente invasão do exército de Napoleão Bonaparte, marca o início de um período frutífero para a vida judaica. A Abertura dos Portos e o Tratado de Amizade e Paz entre Portugal e a Inglaterra, de 1810, que permitia o estabelecimento de não-católicos no Brasil, propiciaram o ambiente favorável para a vinda dos primeiros imigrantes judeus com destino ao Rio de Janeiro. Teve início no século XIX a imigração de judeus marroquinos que se acentua como processo imigratório a partir de meados do mesmo século com o desenvolvimento da indústria extrativa na região da Amazônia. As revoltas em diferentes países europeus, por volta de 1848, com restrições às liberdades pessoais, impulsionaram muitos judeus em direção aos países do Novo Mundo, em busca de refúgio e oportunidades.

Os judeus que imigraram para o Brasil têm duas origens.
Os judeus que vieram da Europa Oriental, de países como a Polônia e a Rússia, são chamados de judeus asquenazis. Falavam a língua ídiche. Uma parte vivia em pequenas aldeias, chamadas de "shtetlach". Outros já viviam em cidades maiores e gozavam de melhores condições de vida.
Os judeus que vieram de paises como Egito, Síria e Líbano e, também, Turquia são chamados de sefaradis. Esse grupo era formado pelos judeus que já viviam nos países do Oriente há muitos séculos, e também pelos judeus oriundos da Espanha e de Portugal que, no final do século XV, encontraram acolhida nos países e regiões de maioria islâmica do Império Otomano.
Essas comunidades, muito diferentes entre si, seja pela língua e pela cultura, como também pelo passado histórico diverso, organizaram-se em grupos com identidades próprias.
Criaram sinagogas, clubes e grupos de acolhimento aos imigrantes de suas regiões.

A comunidade judaica, constituida pelos imigrantes que vieram da Europa Oriental e Central, bem como pelos vindos dos países do Oriente Médio e do Norte da África começou a se estruturar em São Paulo no início do século XX
Muitos se estabeleceram, ainda no final do século XIX, em cidades do interior de São Paulo como Franca, Campinas e Piracicaba e mais tarde muitas famílias foram para São Paulo, onde participaram da criação de várias instituições da comunidade judaica.
Nas primeiras décadas do século XX, boa parte dos judeus asquenazis se estabeleceram no bairro do Bom Retiro, enquanto muitos sefaradis moravam e trabalhavam nos bairros da Mooca e do Brás. No início da década de 1930 havia em São Paulo entre 15 a 20 mil judeus.

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Macarronada

Imigração Alemã


A imigração alemã no Brasil foi o movimento migratório ocorrido nos séculos XIX e XX de alemães para várias regiões do Brasil. As causas deste processo podem ser encontradas nos freqüentes problemas sociais que ocorriam na Europa e a fartura de terras no Brasil. Atualmente, estima-se que dezoito milhões ou 10% dos brasileiros têm ao menos um antepassado alemão.[2]

Os alemães, atrás apenas dos italianos, formam a principal etnia no Sul do Brasil

Não imigrantes, mas que estiveram no Brasil e que não podem deixar de ser citados, como originários da região onde hoje se situa a Alemanha:

  • O primeiro "alemão" a chegar no Brasil: o astrônomo e cosmógrafo Meister Johann, exercendo a função de náutico de Pedro Álvares Cabral. Natural de Emmerich, atual Alemanha, por ocasião da descoberta, emitiu o "certificado de nascimento do Brasil". Consta que também o cozinheiro de Pedro Álvares Cabral seria originário da região onde hoje se localiza a Alemanha. Assim, também existem indicações de que judeus e muçulmanos estiveram à bordo das naves marítimas dos exploradores portugueses de então.

Hans Staden (1525 - 1576), de Homberg, esteve no Brasil e foi quem escreveu o primeiro livro em língua alemã sobre o Brasil.


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Cultura Afro-brasileiro


Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais.

Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste.

Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje.

De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas.

Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX.

Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.

Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".

A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca[1]. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.

Em 2003, foi promulgada a lei nº 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.


A INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRICANA NO BRASIL



Desde a chegada dos negros no Brasil, houve uma grande influência da cultura africana na nossa maneira de viver em muitas circunstâncias.

Podemos destacar a presença afro-brasileira na nossa língua, de proveniência africana temos as seguintes palavras: cachaça, moleque, quindim, jiló, macumba, marimbondo, cochilo, tanga, samba, maxixe, zabumba, acarajé, carimbó, canjica, etc. Também se destacam nomes: Jurema, Iuri, Joaquim, Jusefa, etc. Não podemos nos esquecer da importância que trouxeram na alimentação: paçoca, feijoada, quindim, tapioca, bolo de fubá, acarajé, vacapá, bobó, feijão mulatinho, dendê, inhame e aipim. O Brasil teve uma forte influência da religião africana, tais como a Cacumba, Iemanjá e o Candoblé. O candoblé por exemplo, é uma religião fetichista(mas que sofreu influências do cristianismo), hoje comum no nosso país e que veio originalmente da África.

O racismo e o preconceito têm sua raiz no processo de escravização dos povos africanos pelos europeus. Os escravos eram empregados em praticamente todas as atividades nos três séculos e meio que durou a escravidão em nosso país.

Esse povo sofreu, mas trouxe consigo características que não se perderam com o tempo e permanecem até hoje aucumulada na diversidade brasileira.